Uma poderosa ejeção de massa coronal ocorrida no último sábado deve atingir a Terra nesta segunda-feira, provocando auroras boreais e possíveis blecautes de radiopropagação e distúrbios em redes elétricas localizadas em latitudes elevadas.
Clique para Animar A ejeção de partículas teve origem na região da mancha solar 1353 e de acordo com Laboratório de Clima Espacial do Goddard Space Center, da Nasa, deverá se chocar com a Terra às 15h21 pelo horário de Brasília desta segunda-feira, com erro médio estimado de 7 horas.
Devido à espessura da esteira de partículas, o bombardeio eletromagnético se prolongará por cerca de 24 horas, com efeitos mais acentuados nas localidades situadas a partir da latitude 30 graus norte. Os maiores efeitos, no entanto, ocorrerão acima do paralelo 45, onde os habitantes testemunharão auroras boreais e desvios magnéticos superiores a 2 graus.
Dados computados pelo Centro de Previsão de Clima Espacial da NOAA, SWPC, o fluxo de partículas está se deslocando pelo espaço a 3.5 milhões de km/h.
Apesar do intenso bombardeio por que passará a Terra, não existem riscos para pessoas ou animais. O efeito maior será causado nas altas camadas da atmosfera, especialmente a ionosfera, causando distúrbios capazes de bloquear transmissões de rádio em baixa frequência. Não estão descartadas possibilidades de desvios significativos em bússolas nas latitudes equatoriais, assim como pequenos erros de geolocalização por GPS.
As aeronaves em voo não deverão sentir qualquer impacto devido à chegada das partículas oriundas do Sol, mas embarcações que utilizam localização magnética deverão se manter informados através de boletins sobre possíveis correções nos sistemas de orientação.
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Devido à espessura da esteira de partículas, o bombardeio eletromagnético se prolongará por cerca de 24 horas, com efeitos mais acentuados nas localidades situadas a partir da latitude 30 graus norte. Os maiores efeitos, no entanto, ocorrerão acima do paralelo 45, onde os habitantes testemunharão auroras boreais e desvios magnéticos superiores a 2 graus.
Dados computados pelo Centro de Previsão de Clima Espacial da NOAA, SWPC, o fluxo de partículas está se deslocando pelo espaço a 3.5 milhões de km/h.
Apesar do intenso bombardeio por que passará a Terra, não existem riscos para pessoas ou animais. O efeito maior será causado nas altas camadas da atmosfera, especialmente a ionosfera, causando distúrbios capazes de bloquear transmissões de rádio em baixa frequência. Não estão descartadas possibilidades de desvios significativos em bússolas nas latitudes equatoriais, assim como pequenos erros de geolocalização por GPS.
As aeronaves em voo não deverão sentir qualquer impacto devido à chegada das partículas oriundas do Sol, mas embarcações que utilizam localização magnética deverão se manter informados através de boletins sobre possíveis correções nos sistemas de orientação.
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